Na quinta, dia 05.06.2025, eu sofri lesbofobia num nível grave (e não foi a primeira vez, pois já perdi as contas).
Fui espancada por um cara extremamente preconceituoso. Minha câmera de segurança gravou tudo, inclusive áudio, o que arrepia qualquer pessoa que tenha humanidade na alma. O agressor é meu sobrinho (33 anos), que ainda empurrou minha mãe, avó dele, de 78 anos, fazendo com que ela caísse e machucasse a perna, que veio a sangrar.
Hoje tenho 37 anos, mas desde a adolescência, quando me assumi, que ele vem me humilhando e agredindo, verbal e fisicamente.
No mesmo dia ele foi preso em flagrante, na parte da tarde, quando eu estava no hospital, mas foi solto no outro dia, em audiência de custódia. E eu? Eu estou longe de casa, ameaçada de morte. Escondida, como se a criminosa fosse eu e com o rosto ainda se recuperando dos hematomas.
Os policiais me levaram para o hospital de trauma, fiz tomografia do crânio pois estava cheia de "galos" na cabeça. Na testa e o no olho são os mais visíveis. Passei pelo bucomaxilo, pois eu não conseguia abrir a bova para passar um dedo. Tomei medicamentos para dor.
Passando pelo bocumaxilo
Tomando remédios pra dores que só realmente só senti depois.
Sei que um dia esses cicatrizes no corpo irão sumir - menos a da tisourada que ainda tenho a marca na mão - mas a da alma, jamais. As cicatrizes invisíveis nunca saram, só se juntam às a terrores.
Vou contar cltodos os detalhes de como foi esse gatilho para ele colocar rodo ódio homofóbico dele por mim.
Mas, primeiro, quero contextualizar um pouco.
A primeira vez que ele pegou uma faca dizendo que ia me matar foi com 12 anos, eu tinha 16. Mas desde de pequenininho, já era MUITO violento. Minha mãe o criou, junto com o irmão 2 anos mais novo que ele e comigo. Crescemos como 3 irmãos. Mas ele sempre foi problemático: covarde e desonesto. Desde muito pequeno já se mostrava violento, e assim foi crescendo, sem limites, dizendo que era o homem da casa e por isso ele que mandava.
Nunca ajudou am absolutamente nada, nem financeiramente, nem trocando uma lâmpada. Tudo que precisava ser feito, quem fazia era eu.
A baixo são prints do vídeo em que ele tenta me bater por eu defender minha mãe. A seguir, contarei o ocorrido desse dia.
Eu entrei, passei por eles jogando video-game, fui pro meu quarto trocar de roupa e fui resolver na conversa.
Como o som era do meu primo, Wesley, que estava passando uns dias com sua esposa na nossa casa, fui diretamente a ele o pedi para baixar o volume, dizendo que minha mãe, além de ser idosa, ela estava com dor de cabeça. Imediatamente, Wesley baixou o volume. O A f o n s o levantou do sofá e foi aumentar novamente, berrando que "queria ver quem era que ia baixar de novo", gritando os xingamentos homofóbicos como sempre e me ameaçando, até então de me "pegar" (para bater), caso eu baixasse. Eu não fui mais lá, mas peguei minha câmera e comecei a filmar para registrar o barulho ensurdecedor, os xingamentos e as ameaças. Então ele ficou ainda mais descontrolado, deu um soco na minha mão que a câmera caiu e apagou A Paloma, esposa do Wesley foi lá e desligou o som. Rapidamente peguei a câmera mais firme e enrolei o cordão de segurança dela no meu braço e voltei a filmar. Minha mãe pedindo para ele ir embora pra casa dele, já que o mesmo não morava mais lá: "A f o n s o, vá pra sua casa, você só vem pra cá pra provocar Adriana, ficar chamando ela dessas coisas (sapatão...)..."
Os vídeos falam por si só. Minha mãe passa mal e eu ligo para a polícia, ele chuta muito forte a minha porta, onde estamos minha mãe e eu.. e como todo covarde, ele grita que vai me matar e foge.
Minha vida é um pesadelo.
(Rsscunho do texto que comecei a escrever, mas não pude continuar)
Continua...
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