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sábado, 29 de abril de 2017

Cansada demais para socializar

Maldito diário, 

A luta entre a mente e o corpo está cada vez mais mortal... 

Eu não sei o que é dormir bem a muito tempo.. Ah, como eu queria aquela sensação novamente.

quinta-feira, 27 de abril de 2017

PO / Por Ódio

Maldito diário,

Hoje, dia 26 de abril, está sendo um dos dias em que se eu tivesse a ferramenta certa, rápida e prática na mão, eu não pensaria duas vezes em evaporar daqui.
Ainda bem que eu não tenho, é que o desespero faz isso com a minha mente.
Eu detesto números.. Eu me mato de estudar, mas o meu problema de concentração e etc me sabotam na hora de resolver sozinha... Cadeiras de exatas são o meu fim. Amanhã é o dia de prova, tipo, o juízo final.

sexta-feira, 21 de abril de 2017

Abandono de tanto faz

Maldito diário,

Sinto-me cada vez mais íntima do tédio desesperador que se instalou entre essas quatro paredes. Aquele sentimento de abandono e solidão causado por presenças artificiais que me cercam é o alimento do meu desespero.


Desenhei durante uma palestra da faculdade/2016.
Eu queria poder dizer que cresci, mas me sinto cada vez menor e mais fraca. Talvez eu até tenha perdido alguns medos irracionais como o de gente morta, por exemplo. Acabei entendendo que são os vivos que destroem a tudo e a todos. 
Sei que ainda há muitos medos a perder e lições a aprender, mas, sinceramente eu não sei se terei tempo o suficiente. 

Não me sinto capaz de muita coisa positiva, mas tem algo que não se pode negar: eu tento, eu me esforço... e por mais que eu queira ser útil, não tenho forças o tempo todo, então eu caio. 



terça-feira, 18 de abril de 2017

Lingua Ferina Genetriz

Maldito diário,

Hoje eu ouvi algo que ninguém deveria ouvir da própria mãe...

Falar sobre o que estou passando não é nada fácil, na verdade, tentar descrever em palavras o momento em atravesso atualmente é uma das coisas mais difíceis que já fiz na minha vida, ao longo desses 28 anos.  Não é a primeira vez que me sinto assim, porém, eu achava que era só uma fase... (uma fase bem grandona) mas que em um período deu uma 'aliviada', mas agora voltou com tudo.
Eu vou contar tudo (espero que eu consiga), desde o começo, pelo menos o que eu acho que seja o começo, sobre como tudo começou a querer terminar. Não com detalhes, porque só na sala das "psi's" que consigo voltar nas lembranças, pois eles têm as perguntas certas. Mas pretendo deixar um Dossiê escrito aqui, com as minha simples palavras informais, sobre o que passei e ainda passo desde a minha adolescência e o que seria o motivo para tal. Como já adiantei logo no início, minha mãe tem os "direitos autorais" da minha destruição. Agora não posso, apesar de estar mais calma, ainda não estou em condições de digitar serenamente esse assunto tão delicado, pois tive uma terça-feira aterrorizante. (Sim, provavelmente eu já estarei totalmente destruída quando você estiver lendo isso aqui).

Eu já pensei algumas vezes em entrar em contato com o CVV, mas eu não saberia o que falar, mesmo tendo muito a dizer, assim como acontece quando estou na psicóloga e na psiquiatra.
Sinto MUITA vergonha de falar sobre o assunto, e tudo piorou quando confiei em contar uma pequena parte do meu problema a minha mãe, que, por ingenuidade da minha parte, não imaginei o tamanho da tristeza que isso iria causar futuramente, pois a minha mãe não sabe o que significa guardar um segredo, ao, pelo menos, ter bom senso ao compartilhar assuntos delicados, e também não escolhe para quem falar. Para piorar tudo, tanto ela, quanto as pessoas com quem costuma conversar, são completamente ignorantes. Hoje eu estou muito machucada, mais do que os outros dias, e se não fosse a minha namorada comigo, eu não estaria compartilhando isso aqui, agora.

quarta-feira, 12 de abril de 2017

Bullyng - medo antecipado

Maldito diário,

Viajando nos confins daquela maldita rede social azul (lembranças do dia), encontrei um post que quero deixar salvo aqui:

"A vontade que eu tenho de ter um bebê (menina) é do tamanho do medo de mandá-la pra escola. É muita violência gratuita e os pais não impõem regras aos seus mini monstros, pior, acham bonito ter filho "valente", que coloca medo nos outros. Não!
Eu a alfabetizaria e treinaria defesa pessoal em casa mesmo até que ela tivesse condição física e psicológica suficientes para SE DEFENDER. #OdeioViolência #DetestoBriguentos #NãoSuportoGenteMalEducada #ReportagemQueMexeComigo


12 de abril de 2014 às 09:31 120414"

quinta-feira, 6 de abril de 2017

Psico, o retorno | S2E01

Maldito diário,


Essa semana voltei aos encontros com a psicóloga. Pois é, aquela clínica tem sido a minha 3ª casa.
Psicoterapia, o retorno. 04.04.17 Season2Eps01.



segunda-feira, 3 de abril de 2017

Blue Whale - O Jogo do Suicídio

Maldito diário,


Viajando nos confins depressivos da internet, encontrei relatos à respeito de uma brincadeira que é, no mínimo, estúpida.

Blue Whale
(Baleia Azul) trata-se de um jogo através de uma rede social russa chamada Vkontakte (VK), que está provocando sérios danos físicos e emocionais em quem participa. São desafios para o cumprimento de tarefas como automutilação e suicídio individual ou coletivo. 

O assunto ganhou notoriedade após o suicídio de duas adolescentes, Yuilia Konstantinova, de 15 anos, e Veronika Volkova, de 16. As meninas pularam de um prédio de 14 andares, em Ust-Ilimsk, na Sibéria.

Estima-se que mais de 130 jovens de 2015 a 2016, possam ter tirado a  própria vida em decorrência do jogo Baleia Azul.



"Dentro de uma lavagem cerebral destruidora, os participantes não dormem, têm de assistir filmes de terror por horas, em uma rotina sufocante que lembra a do filme Laranja Mecânica, do diretor Santley Kubrick, sobre o romance de Anthony Burgess.

Quando chega o 50° dia, a instrução é para que os jogadores, já totalmente perturbados, acabem com a própria vida. Com isso, eles vencem o jogo.

Neste mesmo perfil do Vkontakte, Yulia Konstantinova postou a palavra “End”, com uma fotografia de uma baleia azul, minutos antes de saltar do edifício." - R7

Yulia Konstantinova, 15


Como o Brasil é ótimo em copiar o lado negativo dos países desenvolvidos, criaram o "Jogo da Asfixia". Os participantes são desafiados a práticas de asfixia para cortar o fornecimento de oxigênio para o cérebro, desmaiando de seguida, para que possam acordar em euforia, na sequência, como se estivessem drogados. Um caso que repercutiu foi de um adolescente de 13 anos, que se enforcou na frente da web cam, com os "amigos" assistindo tudo ao vivo.
Ao verem práticas de asfixia em vídeos online, os adolescentes pensam “que é uma coisa muito simples” e desafiam-se uns aos outro.

Gustavo Riveiros Detter, 13



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Depois disso, eu questiono: cadê os pais destas crianças?
O que é uma pergunta muito insensível, eu sei. Porém, é totalmente relevante para o assunto.

Casos de suicídio induzido por jogos desse tipo é bem diferente dos casos de suicídio relacionados a transtornos psíquicos. Mas as formas de prevenção podem ser as mesmas em diversas situações: o controle de acesso à internet e o monitoramento dos conteúdos online são indispensáveis para proteger os adolescentes de certos tipos de brincadeiras doentias e amizades prejudiciais.
Creio que a prevenção nesses casos sejam mais simples do que em outros que mencionei, como o meu, por exemplo.

Enfim, como sempre, é a falta de conteúdo produtivo e a superficialidade cada vez mais presentes nessa tal geração Y e etc...
*As redes sociais "juntando quem está longe e separando quem está perto", transformando as pessoas e fazendo-as viver em um mundo de fantasia, em que a exposição pessoal é o principal objetivo para um sucesso artificial em busca de "likes" para massagear seu ego.
*Essas músicas que exaltam a futilidade, a beleza mumificada, a banalidade do sexo e o ter, ao invés do ser.

Já chega, cansei. Esse mundo me deixa fadigada e eu fico só pensando em sumir.