Precisei voltar aos tempos de estudo da professora Mariscleusa para conseguir fazer uma interpretações de texto cabulosas. As provas estão chegando e tudo que me resta fazer, é estudar feito uma condenada.
Esta semana comecei (re)ver cada uma das classes gramaticais, pra depois ir para as analises sintáticas.
Hoje eu quero falar de Manicômio.. Hospício.. Sanatório.. Hospital Psiquiátrico...
Não importa o nome, todos são verdadeiros matadores. Os corpos dos pacientes nunca permanecem igual como chegam. São dilacerados, mutilados e esquartejados. Os quartos são celas de paredes rachadas, pintura antiga e completamente riscadas. Vai tomar banho e sente as unhas caindo enquanto um sangue desconhecido desce pelo cano do chuveiro ao invés de água. Eles dizem que vão cuidar de você, mas levam seu cabelo e sua alma. Você está só, você nunca está só.
Ao final de todo o processo, sequer é lembrado de que passou por tudo isso.. no seu universo particular.
Pelo mundo...
Cane Hill
Cane Hill era um asilo em Croydon, nos arredores de Londres, em funcionamento até 1991, quando todo mundo simplesmente deixou o local. Alguns dos internados foram transferidos para outras facilidades, mas o hospital e grande parte de sua aparelhagem médica ainda permanece no prédio abandonado original.
Construído em plena Era Vitoriana (e, portanto, um ótimo material para histórias de terror), o imenso complexo formado por um enorme hospital, asilo psiquiátrico e prédios que serviam como alojamento para os pacientes chegou a abrigar mais de 2.000 mil internos em seu período de ouro. Quando as atividades se encerraram, o lugar lentamente se converteu em uma ruína.
Ainda hoje, no entanto, atrai curiosos interessados em explorar seus corredores e vasculhar os aposentos que um dia foram ocupados por “loucos”. Claro que todo o tipo de lenda cerca essas excursões.
Por acaso, ontem encontrei um clipe de uma música que eu já tinha ouvido, mas não dei tanta importância, pois não sou das mais viciadas em música, vídeo clipe, etc, justamente porque tem muito plágio e nada de incomum, mas... Chandelier é diferente, curioso, instigante, excitante, é pessoal, incomum, perfeito... e é a minha mais nova Obsessão.
A fotografia, o cenário e a coreografia encaixada divinamente na música... ah, isso despertou uma saudade enorme de voltar a dançar passos criativamente coreografados. Estou doente esses dias, mal posso me mover com rapidez para não agitar a dor, se não, já tinha quebrado parte do meu quarto.
Como esse é o MEU diário, nem preciso ressaltar que tudo aquilo que beira a loucura, a esquizofrenia, a histeria e a esquisitice me atrai, né? Filmes, séries, documentários, livros... e agora, também, vídeo clipes de música. Deve existir mais, só que só chegará até mim por acaso, porque é o acaso que me trás novidades extremamente interessantes.
Chandelier foi uma composição inspirada na ressaca existencial desde vida moderna de baladas e amigos de bebedeira. O vídeo clipe mostra um ap vazio, com ar de hospício, cheio de rabiscos e desenhos perturbadores na parece. A menina que aparece com as mãos sujas de tinta no vídeo, já faz uma entrada triunfal, se pendurando nas forras da porta, depois começam a sequencia de uns passos de balé nada convencional, seguidos de caras e bocas que traduzem a loucura, mostrando momentos de muita alegria e ouros de muita tristeza, quase que simultaneamente.
Sia venderia a música para a Rihanna, mas ela achou que a música era pessoal de mais para outra pessoa cantar, então, decidiu cantar, mas... porém.. contudo.. toda via... Sia só canta de costas para a plateia devido ao seu pavor aos palcos.. ou, nó máximo, com parucas platinadas e chapéis enormes que cubram o seu rosto. Na maioria das vezes, se apresentam junto com dançarinas como a Maddie Ziegler, a pequena que brilhou no papel de bailarina perturbada no clipe oficial.
A cantora e compositora australiana, Sia Kate Isobelle Furler, conhecida como Sia no mundo da música, que já está inserida há 18 anos. No começo, cantava as próprias músicas, mas depois passou a vendê-las para divas mundias como Beyoncé, Rihanna, Kylie Minogue, Lea Michele, Britney Spears, Katy Perry. Mas foi a música Titanium, lançada pelo DJ David Guetta que jogou a tímida para o mundo da fama. Ela é realmente um fenômeno da inspiração. Diamont (Rihanna), por exemplo, escreveu em 15 minutos.
Sia tem uma história de vida meio triste e perturbada. Seu pai tinha dupla personalidade e tudo só piorou depois que sua namorado morreu atropelado. Lutou anos e anos contra a depressão, sem vontade de viver, se viciou em remédios e álcool, o que a fazia querer beber sem parar, daí vem a parte 1,2,3, Drink da música em questão, Chandelier. Em 2010 decidiu se tratar e começou a se dedicar em meditação e a cuidar de três cachorros resgatados da rua. Sia é bissexual assumida. Ela é avessa a forma de promoção da indústria musical, não curte da entrevistas, aparecer na tv, turnês, nem mesmo atuar em suas próprios clipes.
Chandelier
Por trás das cenas:
Apresentações Live
Logo depois do lançamento do clipe, surgiram muitas paródias e imitações, algumas sérias e fieis aos movimentos da pequena Maddie, outras com ênfase na comédia mesmo, inclusive em apresentações em eventos e programas de tv. Também apareceram várias interpretações nos The Voices Mundiais (programa os e porque não assisto, não gosto de show de calouros, mas a apresentação dessa música, eu não perderia) com timbres bem parecidos com o da esplêndida Sia.