O "pensamento" mono em relação a traições, muitas das vezes seria cômico se não fosse trágico.
É tipo morar numa praia, fazer um castelo de areia e a onda do mar derrubar. A pessoa pode dizer que foi um fato isolado e construir outro castelo de areia.
Até aí tudo bem, faz sentido.
Mais alguns castelos de areia depois.. "putz, foi só mais um caso isolado, vou fazer outro castelo de areia". E do lado dela, todos os conhecidos dela, e um monte de desconhecidos, TODOS com seus castelos de areia sendo levados pelas ondas.. e TODOS afirmando "ah, foi um caso isolado, vou fazer outro castelo de areia".
Daí, se uma pessoa, olhando essa situação de fora, olha e se pergunta "qual o sentido de construir um castelo de areia na beira do mar?" Será camada de promíscua e dizem que essa pessoa jamais entenderia porque não tenta construir um castelo de areia a beira-mar, por ter "medo" ou por "covardia".
Pois bem, será que a solução não seria aprender com os fatos concretos que a premissa é que tá errada: aprender que para um castelo trazer felicidade, não precisa necessariamente ser feito perto do mar?!.. muito menos ser de areia?!.. E nem ser só um?!.. E que há outras formas de felicidade que não envolvem castelo de areia também?!
A metáfora é sobre conseguir entender que algo não está certo, ou funciona, só porque todo mundo diz que essa é a forma correta de viver e amar. Todo mundo só diz que funciona porque aprendeu que aquele era "o certo" desde criança e não consegue se libertar disso, apesar dos fatos concretos, o medo do julgamento o impede de buscar sua felicidade além dos padrões sociais.